Banco Internacional Doa US$ 800 Mil para Criação de Museu da Amazônia

Banco Internacional Doa US$ 800 Mil para Criação de Museu da Amazônia

Iniciativa Tem Apoio do BNDES; Espaço Fica em Belém

O Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) anunciou nesta terça-feira (11) a doação de US$ 800 mil, aproximadamente R$ 4,2 milhões, para a criação do Museu das Amazônias no estado do Pará. O museu será instalado em um dos galpões do Porto de Belém e servirá como um dos legados da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), programada para novembro de 2025 na capital paraense.

A iniciativa conta com o suporte técnico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Legado da COP30, o Museu das Amazônias será um equipamento de difusão científica e cultural, que dará voz aos seus habitantes e comunidades, de forma duradoura, construtiva e lúdica, fomentando um novo polo turístico agregador”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, durante a cerimônia de anúncio na sede do banco no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação virtual do governador do Pará, Hélder Barbalho.

Sergio Díaz-Granados, presidente-executivo do CAF, destacou que o museu será um espaço para informação e capacitação sobre a complexidade e a riqueza da Amazônia. “Com esses recursos iniciais, faremos essa iniciativa decolar, com o apoio do BNDES em seu papel de articulador de parceiros que viabilizem a construção desse valioso bem cultural brasileiro”, disse Díaz-Granados.

Em um vídeo, o governador Hélder Barbalho enfatizou a importância da iniciativa para o processo educativo e pedagógico dos visitantes, visando uma Amazônia mais sustentável, inovadora, resiliente e justa para todos.

Os recursos do CAF serão destinados à elaboração dos projetos executivos necessários para a construção do museu, garantindo qualidade técnica e sustentabilidade. A cooperação internacional abrange programas de investigação, inovação, desenvolvimento tecnológico, além de conhecimentos tradicionais locais e ancestrais. Está previsto também um plano museológico e programas de capacitação para docentes, educadores e pesquisadores, bem como redes colaborativas entre atores-chave, promovendo o intercâmbio de experiências e a adoção de práticas educacionais e científico-culturais relacionadas à Amazônia.

Com essa iniciativa, espera-se não apenas preservar e valorizar a cultura e a biodiversidade da Amazônia, mas também impulsionar o turismo e a educação na região, deixando um legado duradouro para as futuras gerações.

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