Unindo Forças pela Amazônia: Diálogos e Cúpula em Busca de um Futuro Sustentável

Unindo Forças pela Amazônia: Diálogos e Cúpula em Busca de um Futuro Sustentável

Na abertura dos Diálogos Amazônicos, um evento precursor da Cúpula da Amazônia, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a importância de estabelecer um mandato para que os países da região possam colaborar de maneira conjunta na busca por um modelo de desenvolvimento sustentável abrangendo todas as suas dimensões. A Cúpula da Amazônia, que congrega os países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), visa discutir estratégias para preservar a região, enfrentar desafios ambientais e promover um futuro mais seguro para o planeta.

Com a presença de líderes, representantes da sociedade civil e especialistas ambientais, os Diálogos Amazônicos têm a responsabilidade de formular propostas oriundas da sociedade civil, as quais serão apresentadas aos presidentes dos países participantes da cúpula. Essas propostas têm como objetivo fornecer um direcionamento claro e colaborativo para as discussões da Cúpula da Amazônia.

Durante sua intervenção, Marina Silva expressou suas esperanças de que a declaração resultante desses diálogos traga esperança em meio à mudança climática e à crescente degradação da floresta. A ministra também manifestou o desejo de trabalhar em conjunto com os ministros do Meio Ambiente dos países amazônicos para traçar estratégias eficazes de preservação e desenvolvimento sustentável.

A Cúpula da Amazônia, após um hiato de 14 anos, reúne os países membros da OTCA, incluindo Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O evento tem um caráter inovador, uma vez que propõe a inclusão de países não pertencentes à OTCA, como a Guiana Francesa, a Indonésia e o Congo, na busca por soluções que transcendam fronteiras geográficas em prol da preservação das florestas tropicais.

Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e encarregado da organização dos Diálogos Amazônicos, enfatizou o papel crucial da participação social na construção de um projeto coletivo efetivo. Relatórios produzidos ao longo do evento serão entregues aos presidentes da Cúpula da Amazônia, contribuindo assim para embasar as discussões e decisões que surgirão.

Governador do Pará, Helder Barbalho, aproveitou a ocasião para ressaltar a relevância dos Diálogos Amazônicos e da Cúpula da Amazônia na consolidação de Belém como epicentro das discussões climáticas mundiais em 2025. Este destaque é reforçado pela próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), programada para ser realizada em novembro de 2025 na capital paraense.

Por sua vez, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, chamou a atenção para a necessidade de inclusão da voz da população local na discussão sobre o futuro da Amazônia. Ele enfatizou a diversidade étnica e linguística da região, destacando que os amazônidas buscam não apenas um projeto para sua localidade, mas sim uma visão que contribua para o bem-estar da humanidade como um todo.

O palco está montado para intensos diálogos e colaborações durante os Diálogos Amazônicos e a subsequente Cúpula da Amazônia. A busca por um desenvolvimento sustentável que respeite a natureza e promova o bem-estar de todos é o foco central desses eventos que reúnem líderes, especialistas e a sociedade civil em prol de um futuro mais verde e equitativo.

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