“Viagra Eletrônico”: Nova tecnologia promete discrição no tratamento da disfunção Erétil
Desenvolvido por pesquisador brasileiro na Suíça, dispositivo aciona estímulos discretamente via controle remoto.
Zurique, Suíça – Em um avanço significativo na área da saúde sexual masculina, o pesquisador brasileiro Rodrigo Araújo, atualmente na Suíça, desenvolveu um dispositivo eletrônico inovador para tratamento da disfunção erétil. Conhecido como CaverSTIM, ou “viagra eletrônico”, o aparelho funciona de maneira semelhante a um marcapasso, utilizando eletrodos implantados na região pélvica para estimular os nervos responsáveis pela ereção. O acionamento é realizado discretamente por controle remoto, proporcionando uma solução menos invasiva e mais discreta para os pacientes.
Funcionamento Discreto e Interno O CaverSTIM é ativado por meio de um controle remoto que, ao ser acionado, envia estímulos através dos eletrodos implantados. Esses estímulos substituem a função dos nervos afetados pela disfunção erétil, permitindo que o paciente tenha uma ereção de forma controlada e discreta. A tecnologia foi desenvolvida especialmente para pacientes que enfrentam dificuldades após a remoção da próstata, procedimento cirúrgico que frequentemente danifica os nervos necessários para a ereção.
Terapia e Resultados Promissores Atualmente, o CaverSTIM está em fase de testes com pacientes nos Estados Unidos, Austrália e Brasil. Os resultados preliminares com 12 pacientes demonstraram sucesso, permitindo que eles retomassem a vida sexual sem a necessidade constante de acionar o dispositivo. Após a fase de testes inicial, que não apresentou efeitos colaterais adversos, a próxima etapa envolverá um estudo expandido com 150 homens.
Comparação com Métodos Tradicionais Em comparação aos métodos tradicionais como o uso de medicamentos orais, injeções penianas e próteses, o CaverSTIM oferece uma alternativa mais discreta e confortável. Enquanto medicamentos como Viagra e Cialis são amplamente utilizados, aproximadamente 30% dos pacientes não respondem a esses tratamentos. Métodos mais invasivos, como as injeções penianas e a prótese peniana, são considerados constrangedores devido à necessidade de aplicação ou acionamento durante o momento íntimo.
Expectativas e Futuro A equipe de pesquisa planeja apresentar o CaverSTIM aos órgãos reguladores para aprovação até 2027, visando disponibilizar a tecnologia no mercado globalmente. A inovação promete não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas também reduzir o estigma em torno da disfunção erétil, oferecendo uma solução discreta e eficaz.
Sobre o Pesquisador Rodrigo Araújo, pioneiro na área, dedicou mais de uma década ao desenvolvimento do CaverSTIM, visando proporcionar aos pacientes uma alternativa inovadora e menos invasiva para o tratamento da disfunção erétil.