Trânsito de São Paulo alivia sem rodízio e greve cancelada de última hora

Trânsito de São Paulo alivia sem rodízio e greve cancelada de última hora

Na manhã desta quarta-feira, a cidade de São Paulo experimentou uma significativa redução nos congestionamentos, registrando uma queda de 43% na lentidão do trânsito em comparação com a semana anterior. Às 8h, foram contabilizados 191 km de congestionamento, em contraste com os 339 km registrados no mesmo horário uma semana antes.

Essa diminuição notável é atribuída à suspensão do rodízio municipal de veículos, uma medida adotada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Normalmente, às quartas-feiras, carros com placas final 5 e 6 são proibidos de circular no centro expandido entre 7h e 10h, e novamente das 17h às 20h, sob pena de multa e pontos na CNH.

A decisão de suspender o rodízio foi tomada em meio a expectativas de uma greve de motoristas e cobradores de ônibus, inicialmente agendada para começar à meia-noite. No entanto, após uma reunião de última hora na Câmara Municipal, liderada pelo presidente Milton Leite, a paralisação foi cancelada. A reviravolta ocorreu “aos 45 minutos do segundo tempo”, pouco após as 22h de terça-feira, quando representantes do Sindmotoristas e da SPUrbanuss concordaram em buscar um acordo.

A ameaça de greve, que inicialmente parecia iminente após uma série de reuniões entre os sindicatos e órgãos públicos, dissipou-se com a intervenção decisiva do legislativo municipal. Apesar do cancelamento da greve, uma nova assembleia está marcada para a tarde desta quarta-feira para ratificar os termos do acordo discutido na Câmara.

A suspensão do rodízio de veículos, combinada com o cancelamento da greve, proporcionou um cenário inesperado e relativamente livre de congestionamentos nas ruas da capital paulista nesta manhã. As demais restrições de trânsito permanecem em vigor conforme o habitual.

A situação continua a evoluir, com os cidadãos e motoristas da cidade acompanhando de perto os desdobramentos das negociações entre os representantes sindicais e as autoridades municipais.

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