Plano Campinas 2030: Construção de 20 novos reservatórios para garantir a segurança hídrica e a qualidade de vida
A cidade de Campinas está prestes a dar um importante passo em direção à segurança hídrica e ao desenvolvimento sustentável. A Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (Sanasa) está atualmente executando o Plano Campinas 2030, que visa garantir o fornecimento de água potável para a população, promover a qualidade de vida e impulsionar o crescimento econômico, tudo isso enquanto cuida do meio ambiente. Uma das principais ações desse plano é a construção de 20 novos reservatórios de água potável em diversos pontos estratégicos da cidade.
De acordo com o prefeito de Campinas, Dário Saadi, essa iniciativa irá aumentar significativamente o volume de reservação disponível. “Com a conclusão das obras, teremos um total de 196 milhões de litros reservados, representando um acréscimo de 54 milhões de litros em relação aos atuais 142 milhões de litros”, anunciou Saadi. Essa capacidade será suficiente para atender toda a população da cidade por até 20 horas, mesmo em situações de interrupção da captação de água nos rios que abastecem a região.
Os 20 reservatórios estão sendo estrategicamente distribuídos por diversos bairros da cidade, visando uma melhor cobertura e maior eficiência no fornecimento de água potável. Dentre os locais contemplados estão o Jardim Chapadão, Jardim Nova Europa, Ponte Preta, Cidade Satélite Íris, Real Parque, Alphaville, Sousas, Vila Joaquim Inácio, Taquaral, Vila 31 de Março, DIC 5, Parque Jambeiro, Jardim do Lago II, Jardim Santa Marcelina, Vila Aeroporto, Gargantilha e Monte Belo.
O presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior, ressalta que a escolha dos materiais utilizados na construção dos reservatórios contribui para sua durabilidade e eficiência operacional. “Dos 20 reservatórios, 16 serão fabricados em aço com revestimento vitrificado, o que proporciona alta proteção contra corrosão, além de resistência e flexibilidade do material. Os tetos dos reservatórios serão compostos por domos geodésicos, fabricados em alumínio, conferindo ainda mais robustez e estabilidade à estrutura”, explicou Magalhães Júnior.
Outro aspecto relevante é que esse tipo de material apresenta menor necessidade de manutenção, resultando em custos reduzidos ao longo do tempo. Além disso, a montagem dos reservatórios é rápida e limpa, dispensando o uso de equipamentos pesados.
O investimento para a construção dos 20 reservatórios é estimado em R$ 117,6 milhões, uma quantia significativa que reflete o compromisso da Sanasa e do poder público em garantir um futuro sustentável para Campinas. O cronograma prevê que todas as obras estejam concluídas até 2024, o que representa um importante avanço para a cidade e um passo sólido em direção à segurança hídrica, qualidade de vida e preservação ambiental.
Com a implementação do Plano Campinas 2030 e a construção desses novos reservatórios, a cidade demonstra seu comprometimento com o bem-estar da população, o desenvolvimento responsável e a busca por soluções inovadoras e eficientes no gerenciamento dos recursos naturais. Campinas se posiciona, assim, como uma referência em gestão hídrica e sustentabilidade no Brasil.