PF desmantela organização criminosa de contrabando de cigarros no Paraná
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (20) a Operação Effusus com o objetivo de prender membros de uma organização criminosa especializada na importação, transporte e comercialização de cigarros contrabandeados do Paraguai. As ações ocorrem na região oeste do Paraná.
De acordo com as investigações da PF, os criminosos mantinham um esquema de pagamento de propina a agentes públicos de segurança para evitar abordagens aos carregamentos de cigarros e aos veículos que os acompanhavam, em pelo menos três postos da Polícia Rodoviária estadual.
Além disso, o grupo criminoso contava com um braço financeiro, composto por empresas de fachada, que eram utilizadas tanto para lavar o dinheiro proveniente das atividades ilícitas, como para registrar e transferir os veículos empregados no transporte dos cigarros contrabandeados.
A operação concentrou-se principalmente na cidade de Umuarama, no Paraná, onde residiam os principais líderes e operadores do grupo. Esses indivíduos eram responsáveis por receber os carregamentos de cigarro do Paraguai e armazená-los em galpões espalhados pela cidade, que funcionavam como entrepostos logísticos para a distribuição dos produtos contrabandeados para grandes centros urbanos do país.
Durante a ação, a PF e a polícia militar cumpriram 27 mandados judiciais, sendo 20 de busca e apreensão e sete de prisão preventiva em endereços ligados aos investigados nas cidades paranaenses de Umuarama, Tamboara, Paranavaí, Diamante do Norte e Cruzeiro do Oeste.
A 1ª Vara Federal de Umuarama também determinou o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes a dez investigados, além do bloqueio de contas em nome de pessoas físicas e jurídicas ligadas à organização criminosa.
A Operação Effusus é mais um esforço da PF para combater o contrabando de cigarros, uma atividade ilegal que prejudica a economia e a saúde pública do país. A ação busca desmantelar essa organização criminosa e trazer justiça aos envolvidos no esquema de contrabando e corrupção.
Informações: Agência Brasil