Papa Francisco condena assassinato de Candidato Presidencial do Equador e pede União pela Paz

Papa Francisco condena assassinato de Candidato Presidencial do Equador e pede União pela Paz

O Papa Francisco emitiu hoje uma forte condenação ao assassinato brutal do candidato presidencial do Equador, Fernando Villavicencio, e convocou os cidadãos e líderes políticos do país a se unirem em busca da paz. Através de um telegrama enviado ao arcebispo de Quito, Alfredo José Espinoza Mateus, o líder da Igreja Católica expressou profundo pesar pela triste notícia e classificou o atentado político como uma “violência injustificável”.

Na mensagem, que foi assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, o Papa Francisco afirmou: “Diante do sofrimento causado por uma violência injustificável, que condena com todas as suas forças, sua santidade faz um chamado a todos os cidadãos e às forças políticas para que se unam em um esforço comum em favor da paz”. A mensagem também citou a padroeira do Equador, Nossa Senhora de El Quinche.

Fernando Villavicencio, candidato presidencial pelo Movimento Construye e ex-dirigente sindical, foi morto a tiros no dia 9 de agosto, a apenas 12 dias do primeiro turno das eleições equatorianas. O ataque ocorreu enquanto Villavicencio se despedia de seus apoiadores após participar de um ato de campanha em Quito. O candidato e outras nove pessoas foram feridas no atentado, incluindo um candidato a deputado e três seguranças de Villavicencio.

As autoridades equatorianas já detiveram seis suspeitos de participação no crime, todos de nacionalidade colombiana. O Ministério Público afirmou que provas contundentes foram reunidas, incluindo imagens de câmeras de segurança e uma impressão digital encontrada em uma motocicleta abandonada por um dos acusados. Além disso, um fuzil e munições foram recolhidos no local do crime, e especialistas antibomba da Polícia detonaram uma granada lançada pelos criminosos.

A comoção gerada pelo assassinato levou o governo do Equador a decretar estado de exceção em todo o país por 60 dias, resultando na suspensão temporária de direitos como a inviolabilidade dos lares e das correspondências, que poderão ser inspecionadas pelas forças de segurança.

Apesar do trágico incidente, a data do primeiro turno das eleições, originalmente marcada para o dia 20 de agosto, permanece inalterada. A nação equatoriana agora enfrenta um momento crucial, onde a paz e a unidade se tornam ainda mais essenciais para superar este desafio e garantir um futuro democrático e estável.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *