Operação Escudo em Guarujá: 14 mortos em ação policial; governador de SP se diz satisfeito com a operação
Na terça-feira (1º de agosto de 2023), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou que a Operação Escudo da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM-SP) no Guarujá, litoral paulista, resultou em 14 mortos. A ação policial foi iniciada em resposta ao assassinato do policial militar da Rota, Patrick Bastos Reis, que foi morto a tiros no dia anterior.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) havia divulgado anteriormente que 13 pessoas foram mortas na operação. No entanto, a Ouvidoria de Polícias informou que o número de mortos é de 19, divergindo dos dados oficiais.
A Operação Escudo tem previsão de durar um mês e até o momento, 32 suspeitos foram presos, incluindo Erickson David da Silva, suspeito de ser o autor dos disparos que mataram o policial da Rota. Além das prisões, cerca de 20 kg de drogas e 11 armas foram apreendidos durante a operação.
Em uma entrevista concedida na segunda-feira (31 de julho), o governador Tarcísio de Freitas expressou estar “extremamente satisfeito” com a ação da polícia. Ele enfatizou que não permitirá impunidade em casos de agressão a policiais, afirmando que todos os criminosos serão investigados, presos e levados à Justiça.
O assassinato do policial Patrick Bastos Reis ocorreu na noite de quinta-feira (27 de julho) enquanto ele patrulhava a região da comunidade da Vila Zilda, no Guarujá. Apesar de ser levado ao hospital, o policial não resistiu aos ferimentos. Outro policial também ficou ferido no incidente, mas se encontra em condições estáveis.
A Operação Escudo, desencadeada como resposta ao trágico assassinato, resultou em um considerável número de mortes, gerando controvérsia e debates em torno da ação policial e da segurança pública no estado de São Paulo.