Nova Bolsa do Rio de Janeiro pretende competir com a B3 e reduzir custos no Mercado de Capitais

Nova Bolsa do Rio de Janeiro pretende competir com a B3 e reduzir custos no Mercado de Capitais

A cidade do Rio de Janeiro está prestes a ganhar uma nova bolsa de valores, posicionada para rivalizar com a B3, atualmente dominante no mercado brasileiro. O anúncio oficial foi feito pelo prefeito Eduardo Paes em um evento que marcou a sanção de uma lei concedendo incentivos fiscais para o fomento do mercado de capitais na cidade.

A nova bolsa será instalada com o apoio do fundo soberano dos Emirados Árabes, em parceria com a Americas Trading Group (ATG). O objetivo declarado é quebrar o monopólio da B3, o que, segundo Cláudio Pracownik, presidente da ATG, pode trazer eficiência e atrair mais investimentos para o Brasil.

Prevista para iniciar suas operações no segundo semestre de 2025, a nova bolsa já está na fase final de obtenção das autorizações regulatórias necessárias junto ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ela oferecerá negociações em ações, derivativos, câmbio e commodities, buscando competir diretamente com São Paulo como um centro financeiro relevante no país.

O prefeito Eduardo Paes enfatizou a importância da competição no mercado financeiro, criticando o atual monopólio da B3 e incentivando a criação de um ambiente econômico mais competitivo e com menores custos no Rio de Janeiro. A proposta inclui a redução do ISS sobre atividades da bolsa de 5% para 2%, visando atrair tanto investidores locais quanto internacionais.

Chicão Bulhões, secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, destacou que a iniciativa não se trata apenas de reduzir impostos, mas também de criar um ambiente favorável aos negócios que inspire confiança e segurança aos investidores.

Josier Vilar, presidente da ACRJ, enfatizou que a nova bolsa será uma opção acessível para pequenos e médios investidores, oferecendo serviços competitivos em termos de preço em comparação com a B3.

A expectativa é que a nova bolsa não apenas diversifique as opções disponíveis aos investidores, mas também fortaleça o mercado de capitais brasileiro como um todo, proporcionando um ambiente mais dinâmico e eficiente para as transações financeiras.

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