Mortos em operação no Guarujá chegam a 14: PM prende último suspeito por morte de soldado da Rota

Mortos em operação no Guarujá chegam a 14:  PM prende último suspeito por morte de soldado da Rota

A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) anunciou que o último suspeito envolvido na morte do policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi preso na madrugada desta quarta-feira (2), em Santos. O homem é irmão do indivíduo apontado pela pasta como autor do disparo fatal que matou o policial, este último já preso no domingo (30).

O suspeito se entregou voluntariamente para a equipe PM Vítima da Corregedoria da Polícia Militar (PM) após a existência de um mandado de prisão em seu nome. Além dos irmãos, a polícia já havia detido outro homem na sexta-feira (28) por sua participação no crime. No mesmo dia, outro indivíduo que também teria participado do assassinato do policial foi morto pela PM.

Apesar das prisões realizadas, a SSP reforçou que a “Operação Escudo” continua ativa, visando sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado. Segundo informações, o secretário da pasta afirmou que a operação terá duração de no mínimo 30 dias.

Entretanto, a operação não tem sido livre de controvérsias. Integrantes da Rede de Proteção Contra o Genocídio e outros movimentos sociais relatam que o clima na região é de terror. Há relatos de policiais invadindo residências, escolas e igrejas fechando e a população sentindo-se ameaçada e vivendo um clima de tensão extrema.

A Ouvidora da Polícia do estado de São Paulo também afirmou que recebeu relatos de atuações violentas por parte das forças de segurança em Guarujá, com indícios de execução, tortura e outras violações de direitos humanos durante as ações policiais na região.

A morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, seguida pela Operação Escudo, desencadeou uma série de conflitos e preocupações com os direitos humanos na região da Baixada Santista. Autoridades e movimentos sociais pedem por justiça e segurança para todos, repudiando a violência e exigindo uma investigação aprofundada dos acontecimentos. A situação continua sendo monitorada de perto por várias organizações em defesa dos direitos humanos.

Informações: Agência Brasil

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