Ministério confirma foco de doença de Newcastle em granja no Rio Grande do Sul

Ministério confirma foco de doença de Newcastle em granja no Rio Grande do Sul
Ministério confirma foco de doença de Newcastle em granja no Rio Grande do Sul

Identificação foi feita em Anta Gorda; medidas emergenciais são tomadas para conter o vírus altamente contagioso


Anta Gorda, Rio Grande do Sul – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quarta-feira (17) um caso de doença de Newcastle (DNC) em uma granja de criação comercial de aves para corte, localizada no município de Anta Gorda. A DNC, causada por um vírus altamente contagioso do grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), foi identificada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

A descoberta levou à imediata interdição do estabelecimento avícola, com suspensão de toda movimentação das aves, conforme determinação da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa em conjunto com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi). Os procedimentos de erradicação do foco, previstos no Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle, incluem a eliminação e destruição de todas as aves afetadas, além de rigorosa limpeza e desinfecção do local.

Para garantir a segurança sanitária da região, será realizada uma investigação complementar num raio de 10 quilômetros ao redor da granja afetada, seguindo avaliação epidemiológica detalhada. O ministério assegura que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanece seguro e sem contraindicações, reforçando o controle rigoroso sobre a cadeia de produção.

A doença de Newcastle, além de afetar aves de produção comercial, pode também atingir répteis, mamíferos e até mesmo seres humanos, embora a transmissão para humanos seja extremamente rara e ocorra apenas em casos de exposição intensa ao vírus. Os últimos registros da doença no Brasil remontam a 2006, em aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

A Seapi continuará monitorando a situação de perto, implementando todas as medidas necessárias para evitar a propagação do vírus e proteger a saúde pública e a economia local.

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