Delegado da PF pedi mandados de busca e apreensão contra trio que hostilizou ministro do STF em aeroporto

Delegado da PF pedi mandados de busca e apreensão contra trio que hostilizou ministro do STF em aeroporto

delegado Hiroshi Araújo Sakaki, integrante da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal (PF), foi o responsável por solicitar os mandados de busca e apreensão contra o trio que hostilizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no aeroporto internacional de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14 de julho). Sakaki também atua em outras investigações sob a relatoria do ministro, como o inquérito das fake news, e sua função na corporação envolve assuntos de contra-inteligência.

A ação policial foi autorizada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber. Moraes se declarou impedido de atuar no caso, mas manifestou interesse “na apuração de crimes contra a honra e contra a liberdade pessoal”, conforme trecho da decisão de Weber, que o Poder360 teve acesso.

Os agentes da PF realizaram a ação em dois endereços no município de Santa Bárbara d’Oeste (SP), localizado a cerca de 140 km de São Paulo. Em nota oficial, a corporação informou que “as ordens judiciais estão sendo cumpridas no âmbito de investigação que apura os crimes de injúria, perseguição e desacato praticados contra o ministro Alexandre de Moraes”.

O episódio ocorreu quando Moraes retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, quando foi hostilizado pelo grupo. Segundo a PF, os suspeitos teriam xingado o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Roberto Mantovani, um dos envolvidos, teria inclusive agredido fisicamente o filho de Moraes com um golpe no rosto, quando ele interveio em defesa do pai.

Os três brasileiros identificados como Roberto Mantovani, Andreia Mantovani e Alex Zanatta desembarcaram na manhã de sábado (15 de julho) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF estiveram no local no momento da chegada para dar cumprimento aos mandados de busca e apreensão.

As investigações seguem em curso para apurar os fatos e responsabilidades do ocorrido no aeroporto internacional de Roma, e as medidas judiciais cabíveis serão tomadas conforme o desenrolar do caso.

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