Caged registra criação de 188 mil postos de Trabalho em Julho

Caged registra criação de 188 mil postos de Trabalho em Julho
Caged registra criação de 188 mil postos de Trabalho em Julho

Crescimento de 32,3% em relação ao mesmo mês de 2023 destaca recuperação no mercado formal

Em julho, o mercado de trabalho brasileiro registrou a criação de 188.021 novos postos de trabalho com carteira assinada, conforme os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Este aumento representa um crescimento de 32,3% em relação a julho de 2023, quando foram geradas 142.107 vagas formais, considerando os ajustes.

O acumulado de novos empregos nos primeiros sete meses de 2024 alcançou 1.492.214 vagas, um avanço de 27,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este é o maior resultado para o período desde 2021, quando 1.787.662 postos de trabalho foram criados entre janeiro e julho.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manifestou preocupação com a possibilidade de elevação da taxa Selic no segundo semestre, alertando para os possíveis impactos negativos no mercado de trabalho e nos investimentos.

Setores:
Todos os cinco setores da economia monitorados pelo Caged apresentaram crescimento na criação de empregos em julho. O setor de serviços liderou, com a abertura de 79.167 vagas, seguido pela indústria, que gerou 49.471 novos postos. O comércio registrou a criação de 33.003 vagas, a construção civil adicionou 19.694 empregos, e a agropecuária contribuiu com 6.688 novas posições.

Dentro dos serviços, os segmentos de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foram os que mais se destacaram, gerando 45.352 novas vagas. Na indústria, a maior contribuição veio da indústria de transformação, que criou 45.803 postos de trabalho.

Regiões:
O crescimento no emprego formal foi registrado em todas as regiões do Brasil. O Sudeste liderou com a criação de 82.549 vagas, seguido pelo Nordeste (39.341), Sul (33.025), Centro-Oeste (15.347), e Norte (13.500). No entanto, o Espírito Santo foi a única unidade federativa a registrar um saldo negativo, com a perda de 1.029 vagas.

Rio Grande do Sul:
No Rio Grande do Sul, 6.690 novas vagas foram criadas em julho, marcando a primeira recuperação positiva desde abril. O ministro Luiz Marinho atribuiu esse resultado aos investimentos federais destinados à reconstrução do estado após as enchentes que ocorreram no primeiro semestre.

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